A inspeção e monitoramento de piers em grandes e pequenos portos é uma atividade muito importante. A estrutura de concreto em si, não atua somente como atracadores de navios, e na maioria dos casos, são vias rodoviárias e sustentam tubulações de carga e descarga de produto, portanto seu monitoramento e inspeção é uma tarefa crítica.


A inspeção destas tubulações é uma tarefa delicada, já que muitas vezes se encontram suspensas sobre a água, e a montagem dos andaimes além de ser custoso, não são práticos. Além disso, as tubulações estão presas a própria estrutura por diferentes tipos de suportes, e é necessário inspecionar embaixo destes. Para resolver esta problemática a técnica a ser utilizada é sem dúvidas a das Ondas Guiadas (“Clique Aqui” para mais Informações).

A técnica de Ondas Guiadas permite inspecionar tubulações metálicas independente da sua configuração ou geometria. Com equipamentos de largo alcance (LRUT) é possível fazer o levantamento de dezenas de metros com apenas em um único ponto de acesso do tubo, o que permite inspecionar seções de tubulações sem ter acesso direto.

Com equipamentos de curto e médio alcance (MRUT), é possível inspecionar zonas sob suportes que se encontram completamente inacessíveis pelo exterior.


Para se fazer o levantamento de espessuras e perfis Scan-B, em geometrias complexas como cotovelos, tees, reduções ou outras, existem soluções automatizadas como o AnyScan (“Clique Aqui” para mais Informações).


AnyScan é uma ferramenta que utiliza rodas magnéticas com uma força de fixação de 500N, tornando-o a prova de quedas e apto para inspecionar geometrias complexas.
Uma prática habitual em piers, é a reparação a frio das tubulações. Com o difícil acesso de equipamentos de soldas, esta modalidade é muito aplicada e útil, porque permite solucionar de forma rápida e com baixo custo, fugas que poderiam desencadear um acidente maior ou ter implicações ambientais importantes.

ma vez aplicadas estas reparações, é importante inspecioná-las para assegurar que a resistência mecânica da intervenção não se perca com o passar do tempo, e havendo perda ou deterioração, isso possa ser determinado para se adequar.


Estes tipos de inspeções podem ser realizados sem nenhum problema com a tecnologia de microondas (“Clique Aqui ” para mais Informações). Se trata de uma tecnologia desenvolvida especificamente para a inspeção de materiais não condutores (dielétricos), e permite detectar e quantificar/dimensionar, delaminações, fraturas em malhas de reforço, rugas, defeitos por osmose, ingresso de humidade, entre outros defeitos próprios destes tipos de materiais.

As hélices dos grandes navios provocam desgaste nas estacas de apoio, danos por cavitação, e algumas vezes, danos por impactos. Estes danos podem não ser, em princípio, evidentes principalmente nos piers cuja estrutura seja metálica.

Fissuras nas soldas das estacas, na parte sobre a água ou subaquática, podem propagar-se sem ser detectadas e provocar danos importantes na estrutura.
Isto pode ser evitado com um correto monitoramento e tecnologia adequada utilizando o Lizard ACFM (“Clique Aqui” para mais Informações).

É uma técnica que substitui completamente métodos convencionais como tintas ou partículas e permite a detecção e caracterização no local das fissuras superficiais e subsuperficiais. Por ser uma técnica eletromagnética, não utiliza nenhum tipo de insumo nem requer iluminação de nenhuma classe.

Os piers de concreto são particularmente complexos de serem inspecionados. Pois a estrutura metálica interna está ocultada pelo concreto, desconhecendo-se sua condição, e os apoios entre os distintos blocos ou entre blocos e colunas são difíceis ou as vezes impossíveis de serem inspecionados pelo exterior. Através da técnica de Emissão Acústica (“Clique Aqui” para mais Informações) esta condição é rapidamente identificável.

